domingo, 5 de junho de 2011

Oração do Professor

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar,
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe,
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende,
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender,
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

(Antonio Pedro Schlindwein)

domingo, 29 de maio de 2011

Plano de Aula


MATÉRIA: Ciências
SÉRIE: 1° ano/Ensino Fundamental
CONTEÚDOS:
  • Sol (como fonte primária de energia: luz, calor; Estrelas, planetas e satélites);
  • Terra (movimentos da terra; movimento em relação ao sol: nascente e poente);
  • Relação homem e meio (As necessidades que o homem possui de conhecer o universo, a utilização do universo pelo homem).
OBJETIVO GERAL: Identificar alguns conceitos relacionados à Astronomia, compreendendo a importância do desenvolvimento tecnológico para observação e o estudo dos astros, estimulando o interesse pela observação do céu durante o dia e a noite.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Diferenciar estrelas, planetas e satélites;
·         Reconhecer características da Lua e do Sol;
·         Representar, por meio de desenhos, fatos observados e conclusões;
·         Coletar dados e levantar hipóteses;
·         Manipular materiais simples para a montagem de experimentos e modelos;
·         Trocar ideias e buscar informações, contribuindo para o conhecimento coletivo;
·         Valorizar os conhecimentos de povos antigos para explicar os fenômenos celestes.

RECURSOS:
  • Bola de isopor;
  • Lanterna;
  • Vídeo Lilo & Stitch;
  • Multimídia.
METODOLOGIA:
            Primeiramente serão trabalhados em sala de aula alguns textos e atividades.

Durante as aulas de LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:  
Os alunos estarão sentados em dupla em cada computador. Através do multimídia a professora fará uma leitura sobre o Sistema Solar, do site abaixo com seus alunos.
Serão trabalhadas algumas atividades e jogos nos seguintes sites:
Jogo: Ordenando os planetas
Jogo: Viagem pelo sistema solar
http://www.escolagames.com.br/jogos/sistemaSolar/
Colorir o céu com a lua e as estrelas
http://jogos360.uol.com.br/colorir_o_ceu_com_a_lua_e_as_estrelas.html

Novamente em sala de aula serão trabalhadas as seguintes atividades.


Escreva o nome de cada planeta:

OS DIAS E AS NOITES
            A terra também gira em volta dela mesma. Ela demora 24 horas para completar uma volta. Durante esse período, acontece o dia e a noite.

O dia acontece na parte iluminada pelo Sol. Na parte escura, que fica do outro lado, acontece à noite. Em algumas noites vemos a Lua e muitas estrelas no céu.
Desenhe o que você pode ver no céu:
  • Durante o dia;
  • Á noite.
Aula de Laboratório de Ciências:
Primeiramente, o professor fará uma leitura da história a seguir:

Após isso o mesmo experimento será realizado no laboratório. Para isso será necessário o uso de uma bola de isopor e de uma lanterna. A sala deverá estar escura.
A seguir os alunos serão indagados em relação aos seguintes aspectos:
O que os meninos usaram para representar a Terra?



 
                                                      (   ) a Terra gira em volta dela mesma.

                 ° A Terra demora 24 horas para dar uma volta completa em torno dela mesma.
                  O que acontece nesse período?
                   (  ) Um dia.
                   (  ) Uma noite.
                   (  ) Um dia e uma noite.

Na minha casa o Sol ilumina:

  • Pela manhã:
  • Á tarde:

INTERAÇÃO DO HOMEM COM O UNIVERSO
            Imaginem que vocês são astronautas a bordo de uma nave espacial e que, do espaço, vocês observam a Terra. Façam um desenho do que vocês estão vendo: os locais onde há terra, montanhas, onde há oceanos, mares e grandes rios; desenhem também os lugares onde as pessoas vivem os prédios, as casas, as lojas, sem se preocupar com as diferenças de tamanho. Agora, desenhem como vocês imaginam ser o espaço ao redor da Terra. Represente a Lua, o Sol e outras estrelas.
            Após isso, os alunos serão organizados em grupos e a partir do desenho individual, os mesmos elaborarão uma produção coletiva para serem expostos em um espaço externo da escola.
            Os desenhos individuais serão expostos em sala de aula para que sejam analisados pela turma. Muitas crianças têm a concepção de que as pessoas vivem no interior do planeta, e não em sua superfície. E no final de todas essas atividades os desenhos podem ser retomados para, então serem analisados do ponto de vista das informações corretas sobre o assunto, pois nesse primeiro momento o objetivo não é analisar erros e acertos, mas levantar os conhecimentos prévios dos alunos.
            Os alunos também assistirão ao vídeo Lilo & Stitch, da Disney. Os mesmos deverão estabelecer uma relação entre o extraterrestre apresentado no filme e sua capacidade de sobrevivência na Terra e nossa possível capacidade de sobrevivência em outros planetas.

AVALIAÇÃO: Ocorrerá através da observação em relação à compreensão que os alunos obtiveram a cerca do assunto, se são capazes de diferenciar estrelas, planetas, o dia da noite, os movimentos da terra e a forma como o homem se relaciona e convive no universo.


sábado, 28 de maio de 2011

Arquivos

            São sequências de informações binárias, de 0 a 1, que são os bits, que são as menores unidades de informação que podem ser armazenadas ou transmitidas.
                Já os Bytes especificam o tamanho ou quantidade da memória ou da capacidade de armazenar certo dispositivo, independentemente do tipo de dados armazenados.
            Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, caracteres especiais e informações que não podemos ver, mas que servem para comandar o computador e que podem ser enviados pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções.
            Para que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina números binários com símbolo, onde cada byte representa um caractere ou um sinal.
            A codificação padronizada de byte foi definida como sendo de 8 bits.
 O tipo de arquivo é o termo utilizado para determinar que dado esta gravado em um arquivo. Os tipos de arquivos são em forma de textos, imagens, músicas, vídeos, entre outros.
·         Arquivos de Áudio: São arquivos de áudio - MP3; WMA; AAC; OGG; AC3 e WAV;
·         Arquivos de Vídeo: Encontramos esses arquivos nos formatos de AVI; MPEG; MOV; RMVB e MKV;
·         Arquivos de imagens: São no formato de BMP; GIF; JPEG; PNG. Além desses existem formatos menos conhecidos referentes à gráficos e ilustrações vetoriais. Alguns deles são CRD, do Corel, e o AI, do Adobe Ilustrator;
·         Compactadores: ZIP – responsável pela compactação de arquivos, RAR – Este é o segundo formato mais utilizado de compactação. O Winrar, programa que faz uso dele, é um dos aplicativos mais completos para o formato, além de oferecer suporte ao ZIP e a muitos outros, 7z – esta extensão faz menção aos arquivos compactados criados por ele, que são de alta qualidade e taxa de diminuição de tamanho se comparado às pastas e arquivos originais inseridos no compactado;
·         Documentos: TXT - refere-se aos arquivos simples de texto criados com o bloco de notas do Windows. Eles são extremamente leves e podem ser executados em praticamente qualquer versão do sistema operacional, DOC – Denomina a extensão utilizada pelo Microsoft Word, o editor de textos mais conhecido pelos usuários. A partir da versão 2007 do Office, formato passou a se chamar DOCX, e apresenta incompatibilidades com as versões anteriores do aplicativo, o que pode ser resolvido com uma atualização, XLS – refere-se ao Excel, editor de planilhas da Microsoft, PPT – extensão do Microsoft PowerPoint, aplicativo que permite criar apresentações de slides, PDF – Formato criado pelo Adobe, atualmente é um dos padrões utilizados na informática para documentos importantes, impressões de qualidade e outros aspectos. Pode ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conhecido entre os usuários do formato.
Extensões:
           Sem uma identificação e criação apropriada seria complicado adivinhar o tipo de arquivo com o qual estaríamos lidando. Por isso cada extensão ou formato de arquivo tem o seu aplicativo específico, capaz de reproduzir, editar, salvar e modificar seu conteúdo de várias maneiras.

Acessibilidade Computacional para pessoas com necessidades especiais

           Atualmente as TIC’s estão presentes na vida cotidiana das pessoas, não somente sendo utilizadas para o lazer, mas também para o acesso de diversas informações e atividades do dia a dia.

            Por esse motivo, tornou-se necessária a inclusão digital de todas as pessoas, inclusive dos portadores de necessidades especiais.
            Para que esses tenham autonomia e uma excelente qualidade de vida surgiu a Tecnologia Assistiva (TA), que são produtos, estratégias, serviços e práticas utilizadas por tais pessoas.
            A TA tem como objetivo proporcionar maior independência, qualidade de vida e inclusão social.
            São quatro as suas áreas de utilização (SANTAROSA, 1997):
·         As TIC como sistemas auxiliares e prótese para a comunicação – o uso dessas tecnologias é uma forma pela qual diversas pessoas podem comunicar-se com o mundo exterior.
·         As TIC utilizadas para controle de ambiente – nesse caso as pessoas com comprometimento motor tem maior controle e independência nas atividades cotidianas, podendo comandar aparelhos eletrodomésticos, apagar e acender luzes, entre outras coisas;
·         As TIC como meio de inserção no mundo do trabalho profissional – as pessoas com algum tipo de comprometimento estão tornando-se pessoas ativas e produtivas, garantindo seu sustento, através dessas;
·         As TIC como ferramentas ou ambientes de aprendizagem – tais tecnologias têm auxiliado na construção de conhecimentos.
            Utilizam-se como recursos de acessibilidade:
·         Adaptações físicas ou órteses – são as pulseiras de pesos, estabilizador de punho, abdutor de polegar com ponteira para digitação.
·         Adaptações de hardware – são as máscaras de teclado ou colmeia, tampões de papelão ou cartolina, simulador de teclado, acionadores especiais, mouses adaptados, teclados especiais, impressoras braile, monitores com telas sensíveis ao toque, etc.;
·         Softwares especiais de acessibilidade – opções de acessibilidade do Windows; teclas de aderência; alto contraste na tela; simuladores de teclado e de mouse; existem sites disponíveis gratuitamente, tais como o site da REDE SACI; sistemas tradicionais de comunicação como o Bliss, o PCS ou o PIC; para pessoas com necessidades visuais existem os programas DOVOX, Virtual Vision e o Bridge.
    Conclui-se que todos esses recursos servem para melhorar a vida de tais pessoas, dando-lhes acesso à educação, auxiliando os mesmo na realização de tarefas cotidianas e facilitando a conquista de oportunidades no mercado de trabalho.

sábado, 7 de maio de 2011

Ambientes Virtuais de Aprendizagem

             Atualmente estamos vivendo em um contexto de aplicação de novas tecnologias de informação nos processos de aprendizagem educacional. As TIC’s estão sendo vistas como um meio de construir processos de aprendizagens eficazes e inovadores.
            Quando se discute o ensino mediado pelo computador, devem-se levar em consideração alguns aspectos, tais como: mudança do comportamento dos participantes do processo ensino-aprendizagem e a reflexão das metodologias de ensino.
            Em relação ao primeiro aspecto, observa-se que há um aumento da quantidade de informação disponível e acessível aos alunos e professores. Com isso, surge a possibilidade de comunicação distante entre professor e aluno por meio da internet. Sendo que assim, a sala de aula perde gradualmente os limites de tempo e espaço.
            Já no segundo aspecto, deve-se considerar que o meio virtual torna favorável uma postura mais ativa dos alunos. E o professor deixa de ser o centro do processo de aprendizagem para ser um mediador. Assim, o ensino passa a ser mais individualizado e o estudo passa a ser mais flexível, podendo ser realizado conforme a disponibilidade de tempo e no local mais adequado para o estudante. Para Haguenauer, “O desenvolvimento de materiais didáticos para uso em Ambientes Virtuais de Aprendizagem exige conhecimentos de diversos campos, como informática, programação visual, psicologia da aprendizagem e o conteúdo específico a ser ensinado. Esse novo formato de trabalho leva o professor a uma reformulação de suas práticas e métodos de ensino, de forma a obter uma mudança de qualidade no processo ensino – aprendizagem”.
            Muitos alunos têm optado pelos cursos de modalidade semipresencial, pois os mesmos possuem um custo mais acessível em relação aqueles totalmente à distância. Sendo que o primeiro, apenas incorpora elementos novos ao modelo com que os professores e alunos estão acostumados.
            Haguenauer defende que o uso de ambientes virtuais poderia ser uma alternativa dinâmica nas aulas presenciais, tornando-as mais interessantes. Mas para isso será necessário à existência de uma infraestrutura adequada e de uma excelente proposta pedagógica.
            Em meu parecer, os cursos semipresenciais dificultam de certa forma a aprendizagem de alguns conteúdos, levando-se em consideração que nem sempre todos os alunos são autodidatas, ou seja, nem sempre todos os alunos aprendem algo sem ter um professor ministrando as aulas. Tornam-se uma boa opção quando o aluno já possui uma graduação presencial, pois as dificuldades em relação aos conteúdos podem ser mínimas.